4 passos para usufruir da Automação de Datacenters 

 

É possível mensurar quanto a automação vai acelerar o dia-a-dia da sua operação? A resposta rápida é: Sim!  

No entanto, entender como isso é possível exige um pouco mais de esforço. Mas calma, nós chegaremos lá.  

Primeiro, é importante pontuar que automação de datacenters habita em um ambiente proativo, o conceito e a origem dessa metodologia não deixam margem para dúvidas: é muito mais vantajoso manter uma infraestrutura autocorretiva do que estar constante trabalhando para corrigir problemas.  

Neste ponto, as grandes corporações já entenderam que automatizar é essencial para a saúde da sua infraestrutura e de seus negócios. Afinal, gerenciar uma equipe que está sempre concentrada em apagar incêndios e executar tarefas repetitivas, é um desperdício de tempo, talentos e de potencial inovador.  

Compreendida sua importância, as perguntas com as quais os gestores de tecnologia deparam-se na hora de “vender seu peixe” passam invariavelmente por questões como: “tudo bem, mas quanto, e quando?”  

  • Quanto eu vou economizar em recursos? 
  • Quanto meu time vai ganhar em tempo produtivo? 
  • Quando vamos cessar o ciclo de repetidas tarefas de manutenção? 


A resposta, é claro, vem acompanhada de um número de ponderações:  

  • Vejamos, qual o tamanho da operação? 
  • Onde estão os gargalos de tempo e recursos perdidos com suporte e manutenção?
  • Quão sofisticada será a solução de automação que a sua diretoria está disposta a implantar? 

O conflito está estabelecido  

 E é aí que as coisas começam a se perder. Naturalmente, tantas variáveis fazem com que a “promessa” de agilidade e melhora na performance operacional pareça um pouco mais difícil de compreender. É nesse ponto que reside algumas das frustrações das empresas, é muito difícil prever de maneira quantitativa o impacto real da automação, especialmente antes de implementá-la, já que os problemas vão sendo resolvidos na medida em que vão sendo identificados.  

Descomplicando  

Como arquitetar uma solução viável para este impasse?  

O time de analistas de negócios e tecnologia da SSYS, fundamentados na sua experiência em automação de datacenters e aplicação de infra como código, e atentos à bibliografia técnica recente, traz nesse artigo alguns parâmetros que irão responder essas de outras dúvidas.  

O manual a seguir oferece aos gestores de TI ferramentas práticas para responder às perguntas básicas das corporações, ao mesmo tempo em que municia os executivos de estratégias para criar indicadores e métricas. 

1 – Estudar o cenário  

É fato que criar diretrizes que se apliquem a todas as empresas não é tarefa das mais simples, sobretudo quando há tantos fatores diversos a serem levados em consideração, como por exemplo o tipo de servidor, tipo(s) de aplicação utilizadas, know-how da equipe de tecnologia, particularidades do negócio e etc.  

Muito embora seja necessário que os indicadores se adaptem aos ambientes individuais, encontrar um ponto de partida para trabalhar pode ser muito promissor.  

Identificar quanto tempo se perde em determinados processos é o primeiro passo para estimar quanto tempo se pode ganhar tornando-os automáticos.  

Depois de ter claro onde estamos perdendo tempo, é hora de interpretar esses dados e números e projetando-os para uma realidade em que esses processos manuais simplesmente deixarão de existir.  

Os projetos conduzidos pela SSYS, sempre são precedidos de um diagnóstico da infraestrutura atual, que se inicia na identificação de pontos de vulnerabilidade, levantamento de alternativas viáveis para substitui-las e a revisita de soluções já implantadas em ambientes similares.  

Este mapeamento prévio, cria uma espécie de mapa que será utilizado com norte de todo o projeto de automação. Assim, fica mais fácil transformar as tendências em dados e vislumbrar as metas a serem atingidas.  

2 – Tomar decisões  

Logo depois da criação deste mapa que descreverá problemas e estratégias de intervenção, será importante avaliar quais dessas soluções são viáveis para resolver os problemas outrora identificados.  

O que automatizar? Como automatizar? Aqui, decisões em conjunto precisarão ser tomadas. Por exemplo, a intervenção “X” custará Y” e provavelmente acarretará “Z” horas a menos investidas em manutenção e monitoramento, ou “N” minutos de oscilação do sistema.  

As ferramentas para automatizar também serão discutidas nesta fase, sendo que àquela baseada em eventos, como o SaltStack, geralmente figura como melhor opção, já que oferece recursos nativos para executar comandos remotamente em centenas ou milhares de máquinas.  

Essa é a fase em que o projeto começa a tomar forma e as intervenções são planejadas avaliando seus custos e consequências no curto, médio e longo prazo.  

3 – Confiar e delegar  

No momento em que se estabelece os locais, o número de intervenções, e as ferramentas adequadas para executá-las é chegada a hora de aplicá-las. A expertise de uma empresa especialista em automação para conduzir o processo é fator determinante para o sucesso do projeto.  

Uma equipe interna que está focada na continuidade das operações dificilmente terá disponibilidade para dar prioridade à automação 

Os profissionais contratados para automatizar estarão preocupados exclusivamente na prepararão da infraestrutura para que se comporte proativamente ao surgimento de intercorrências. Tratarão a causa e não os sintomas.  

4 – Testar e monitorar  

Após implantação do projeto será necessário testar e monitorar a performance de todas as ações realizadas, aplicando outras onde se identifique a necessidade e corrigindo àquelas que se demonstrem inconsistentes.  

Aqui será importante revisitar o mapeamento realizado na etapa 1, para que se tenha uma ideia clara da evolução e a confirmação de que as decisões realizadas na etapa 2 foram realmente assertivas. 

É nesse momento que o ganho previsto começa a ser confrontado com o ganho real. Então, as ações começam a ser avaliadas, lapidadas e refinadas. Pode-se concluir se os códigos implementados capacitaram o datacenter para detectar as vulnerabilidades da rede de forma nativa e escalável, bem como faz-se possível medir o desempenho das operações durante manutenções de rotina e o quanto elas progrediram.  

Na prática, ficará visível os pontos onde houve otimização e onde ainda será importante dedicar atenção. Logo, a quantificação e qualificação das estratégias adotadas também servirão de parâmetro para futuras automações. 

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